Introdução de Eclesiastes

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O Quarto Livro Poético e de Sabedoria

Eclesiastes, o quarto dos cinco livros poéticos e de sabedoria (de Jó a Cântico). A palavra chave aqui é a vaidade, "o triste vazio de tentar ser feliz à parte de Deus". O Pregador (tradicionalmente considerado como sendo Salomão - 1:1; 12:1 - o mais sábio, rico e influente rei da história de Israel) olha para a vida "debaixo do sol" (1:9) e, da perspectiva humana, declara que tudo é vazio.

Poder, popularidade, prestígio, prazer - nada pode preencher o vazio em forma de Deus na vida do homem, a não ser o próprio Deus! Mas, uma vez vista da perspectiva de Deus, a vida assume significado e propósito, fazendo com que Salomão exclame: "Coma... beba... regozije-se... faça o bem... viva com alegria... tema a Deus... guarde os seus mandamentos!" O ceticismo e o desespero se dissipam quando a vida é vista como um presente diário de Deus.

O título hebraico Qoheleth é um termo raro, encontrado apenas em Eclesiastes (1:1-2,12; 7:27; 12:8-10). Vem da palavra qahal, “convocar uma assembléia, reunir”. Assim, significa “Aquele que se dirige a uma assembléia”, “Um Pregador”.

A Septuaginta usou a palavra grega Ekklesiastes como título para este livro. Derivado da palavra ekklesia, “assembléia”, “congregação”, “igreja”, significa simplesmente “pregador”.

Eclesiastes em Latim quer dizer “Orador Perante uma Assembléia”.

Autor

O Livro de Eclesiastes não identifica diretamente o seu autor. Há alguns versículos que dão a entender que Salomão escreveu este livro. Existem alguns indícios no contexto que podem sugerir que uma outra pessoa escreveu o livro após a morte de Salomão, possivelmente centenas de anos mais tarde. Ainda assim, a crença convencional é que o autor era na verdade Salomão.

Quando foi escrito

O reinado de Salomão como rei de Israel durou de cerca de 970 AC até cerca de 930 AC. O livro de Eclesiastes foi provavelmente escrito no final do seu reinado, em aproximadamente 935 AC.

Esboço

Poucas das muitas tentativas de revelar uma estrutura subjacente em Eclesiastes tiveram ampla aceitação; entre elas, a seguinte é uma das mais influentes:

  • Título (1:1);
  • Poema inicial (1:2-11);
  • Investigação do Pregador sobre a vida (1:126:9);
  • Conclusões de Pregador (6:1011:6);
    • Introdução (6:10-12)
    • O homem não tem poder para descobrir quais de seus atos são bons (7:18:17);
    • Homem não sabe o que virá depois dele (9:111:6);
  • Poema final (11:712:8);Epílogo (12:9-14);

Propósito

Eclesiastes é um livro de perspectiva. A narrativa do “Pregador” ou “Sábio”, revela a depressão que inevitavelmente resulta da procura da felicidade em coisas mundanas. Este livro dá aos Cristãos a oportunidade de ver o mundo através dos olhos de uma pessoa que, apesar de muito sábio, está tentando encontrar sentido em coisas humanas e temporárias. Quase todas as formas de prazer mundano são exploradas pelo Pregador, e nenhuma delas lhe dá sentido algum.

No final, o pregador chega a aceitar que a fé em Deus é a única maneira de encontrar um significado pessoal. Ele decide aceitar o fato de que a vida é breve e, no fim das contas, inútil sem Deus. O pregador aconselha o leitor a concentrar-se em um Deus eterno, em vez de prazer temporário.

Fontes

  • Introdução traduzida de New King James Version® Copyright © 1982 by Thomas Nelson
  • Got Questions
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